Em 1994, enquanto o Brasil passava pela crise causada pelo aumento desordenado dos valores dos alimentos e dos bens e serviços, onde um pai de família quando saia ao supermercado para comprar o feijão e o arroz, a carne a fruta e a verdura, voltavam para casa decepcionados pois seu salário mínimo que era de apenas R$ 64,79 não dava pra nada pois o preço de um quilo de feijão era um preço pela manha e quando passava da hora do almoço o preço do mesmo quilo já era outro. Enquanto isso a seleção brasileira de futebol estava tratando de ganhar seu tão esperado titulo. Me diga você que hoje critica a gestão da presidenta Dilma por ter participado do financiamento dos jogos da copa das confederação deste ano de 2013/2014. com investimentos em estádios para receber a população que idolatra o futebol e seu craques. Vamos comparar as situações e ver que os jogos de 1994 não aconteceram no Brasil, e ainda assim NÃO HOUVE investimento na área da saúde, educação, segurança, em hospitais nem menos financiamentos para a agricultura da mesma forma que acontece hoje no governo Dilma Russeff e seu antecessor Luiz Inacio Lula da Silva.
Com um futebol extremante eficiente e com um grupo muito unido liderado pelo polêmico craque Romário, a Seleção brasileira conquistou o quarto título mundial ao bater a Itália nos pênaltis
Evolução da Inflação (%)
A questão relevante que se coloca para o
Governo e para os mercados - que operam sempre na base do forward-looking, olhando
para frente, como deve ser - diz respeito não ao fato de a inflação acumulada nos
primeiros seis meses de 1995 ter sido da ordem de 10,57%, mas à tendência para os
próximos meses.
Alguns analistas, sempre que um
determinado índice de preços mostra uma taxa mensal mais elevada do que o mês
imediatamente anterior, projetam tendência altista de inflação, o que nem sempre se
confirma. Isso aconteceu em outubro e em novembro do ano passado, quando as taxas de
inflação apresentaram-se ligeiramente acima do resultado de setembro. Vários analistas
chegaram a prever taxas de inflação de 5% para dezembro e até maiores para janeiro de
1995. Um aumento que não se materializou. Do mesmo modo, as projeções de inflação
mais alta para maio, de até 3% ou além disto, não se confirmaram.
A partir das informações já disponíveis sobre a
inflação ocorrida até junho, em termos de média acumulada dos diferentes índices de
preços, a taxa de inflação projetada para todo o ano de 1995 é da ordem de 22%.
No entanto, não se deve tomar essa projeção como uma
meta do Governo, mas como uma finalidade plausível. Esse objetivo depende de uma série
de ações necessárias à continuidade do programa de estabilização, como as reformas
constitucionais, a retomada do programa de privatização e a reestruturação do Estado
que garantam a melhor eficiência da economia brasileira e um profundo e definitivo ajuste
fiscal.
Vale notar que, considerando-se as séries históricas
para o IGP-DI, a taxa de inflação para o primeiro semestre de 1995 é a mais baixa desde
1973. Nos últimos 35 anos - entre 1961 e 1995 - a economia brasileira vivenciou taxas de
inflação inferiores aos níveis atuais, para o primeiro semestre do ano somente em 1969,
1970, 1972 e 1973.
A nova moeda trouxe um substancial ganho para o
trabalhador. Além de o salário deixar de ser corroído mensalmente pela inflação, as
classes de renda mais baixas foram favorecidas pelo aumento de 54% no valor do salário
mínimo - passou de R$ 64,79, em julho de 1994, para R$ 100,00, em maio de 1995 - e pela
queda de cerca de 5% no valor da cesta básica, ocorrida nos últimos 12 meses. A
combinação desses fatores redundou em expressivo crescimento do poder aquisitivo (quase
60%) dos trabalhadores de menor renda, ao longo dos últimos 12 meses, sobre os produtos
da cesta básica.
O valor da cesta básica, em 1º de julho de 1994, era de
R$ 106,95. Em 30 de junho de 1995, o preço da cesta havia caído para R$ 100,78.
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